segunda-feira, 2 de setembro de 2013

SEMANA FARROUPILHA


                                         SEMANA FARROUPILHA

 O período de comemoração passou a ser de uma semana, do dia 14 à 20 de setembro

São homenageados os heróis da Revolução Farroupilha.

Na Semana Farroupilha é intensa a programação dos CTG’s no Brasil e em outros países. No dia 14 de Setembro a chama crioula chega na maioria dos 2500 CTG’s espalhados por todo o Brasil.

Durante a Semana Farroupilha são realizados estudos, palestras, atividades campeiras, culturais e também grandes bailes gauchescos. 

Pratos específicos da Semana Farroupilha:  churrasco, arroz-de-carreteiro, feijoada, fervido.



Chimarrão: Um dos símbolos dos gaúchos, o chimarrão é consumido pelas pessoas diariamente em diversos lugares. É o chá da ervas mate quente que é colocado na cuia. Ela é dividida entre amigos e familiares. O consumo dessa erva começou na cidade de Assunción del Paraguay. Soldados espanhóis bebiam muito e perceberam que ao tomar o chá de ervas consumido pelos índios da tribo guarani, eles conseguiam diminuir os efeitos da ressaca. Enquanto no Brasil a erva é socada, no Uruguai e na Argentina ela é triturada. Possui significados como reconciliação e hospitalidade. 

Danças folclóricas são da Região Sul: Pezinho; Balaio; Chula; Xote; Boilaneira; Canaverde; Anu; Maçanico; Tatu com Volta Romeiro; Tirana do Lenço; Rancheira de Carreinha e a Chimarrita.

 Danças de Salão da Região Sul são: Valsa;  Chula;  Vaneira;  Vaneirão; Xote; Milonga; Bugio; Rancheira, Chimarrita e Chamamé.

OS COSTUMES DO GAÚCHO

Gaúcho, forte e ágil, sua arma é o laço, que atado a cincha do lombilho, o braço campeiro, boleia e arremessa com vigor o seu potente laço. Simples e ingênuo, desfaz as sugestões de desprezo, porque a liberdade é a mais alta afirmativa da natureza humana".

Os hábitos do gaúcho são em geral ligados à vida no campo.

Fazer do cavalo um companheiro – o gaúcho procura nunca se separar do cavalo, animal introduzido, no nosso rincão gaúcho, através das Missões, pelos padres jesuítas. O cavalo é chamado pelo gaúcho de pingo.

Seu alimento predileto é o churrasco e o arroz de carreteiro.
Sua bebida preferida é o chimarrão. 
 

INDUMENTÁRIA GAÚCHA

Pilcha masculina

  • Bombacha
    • Calça de origem turca, usada pelos pobres na Guerra do Paraguai. São largas na Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra, quase sempre com "favos de mel". Necessariamente de cós largo, sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais. Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias e escuras para viagens ou trabalho.
  • Camisa
    • Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social. Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais. 
  • Lenço
    • Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado. Na cor vermelha, branca, azul, amarelo, encarnado, preto (para luto) e bege. Xadrez de branco e preto é para luto aliviado.
  • Pala
    • Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.
  • Bota
    • O uso de botas brancas é vedado.
  • Guaiaca (espécie de cinto)
    • Para guardar moedas, palhas e fumo, cédulas, relógio e até pistola.
  • Esporas
    • "Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de outro metal. 
  • Tirador
    • Para lida campeira, sem enfeites.
  • Colete
  • Chapéu e barbicacho
    • Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpao.
  • Paletó
  • Faixa
    • Tira de pano, preferencialmente de lã, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.
  • Faca

Pilcha feminina

Procura não contrastar com o recato da mulher gaúcha, havendo recomendações quanto a mangas, decotes, golas, cabelos, maquiagens, etc.

  • Vestido
    • Vestido, saia e casaquinho, de uma ou duas peças, com a barra da saia no peito do pé. Pode ser godê, meio-godê, em panos, em babados, ou evasês. 
  • Saia de armação
    • Discreta e leve, na cor branca, diferentemente da indumentária típica baiana.
  • Bombachinha
    • Ciroulas na cor branca, de comprimento até os joelhos. Pode ser rendada ou não.
  • Meias
    • As meias devem ser longas, brancas ou beges, para moças e senhoras, admitindo-se as coloridas discretas para as gurias (mirins). As mais maduras podem usar meias de tonalidades escuras.
  • Sapatos
    • Os sapatos (pretos, brancos ou beges) podem ter salto 5 ou meio salto com tira sobre o peito do pé, que abotoe do lado de fora, para moças e senhoras. As gurias (mirins) usarão sapatos com tira sobre o pé, tipo sapatilha. Também podem ser usadas botinhas fechadas atendendo às respectivas descrições.
  • Acessórios
    • Permitidos - Fichu de seda com franjas ou de crochê, preso com broche ou camafeu, chale (especialmente para as senhoras), brincos discretos, anéis (um ou dois), camafeu ou broche, capa de lã ou seda, leque, faixa de prenda ou crachá, chapéu (em ambientes abertos).
    • Não permitidos - Brincos de plástico ou similar colorido, relógios e pulseiras, luvas ou meia-luvas e colares. Sombras, batons ou unhas coloridas em excesso, sapatilhas amarradas nas pernas, saias de armação com estruturas rígidas.
  • Cabelo
    • O cabelo é preso pela medade, para as guriazinhas (mirim), e para senhoras e moças é feito um coque, mas sempre com uma "presilha".

  A partir de 1870 até os tempos de hoje, a prenda usa vestido de chita sem muitos babados, meia branca, sapatilhas pretas sem salto alto, bombachinha, flor ou fita no cabelo e sem muitas jóias e maquiagem. A prenda conserva a simplicidade da mulher gaúcha, sem afetar a beleza de um ser de padrões morais superiores.

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